Piggybacking (estratégia de marketing)

Piggybacking (Marketing)

Caros leitores, certamente já se depararam com aquela famosa frase: “se não podes vencê-los, junta-te a eles”. Se já se perguntaram como isso pode ser aplicado ao mundo feroz do marketing, então estão no lugar certo. Hoje, vamos descascar a cebola do marketing e revelar um dos seus conceitos mais intrigantes: o Piggybacking. Peguem nas vossas canetas (ou, para os mais modernos, nos vossos tablets), preparem-se para anotar e sigam comigo nesta viagem.

Imagine-se uma pequena empresa, a tentar fazer o seu caminho num mercado dominado por gigantes. Como um David no mundo dos Golias, pergunta-se: “como posso competir com eles?”. Pois bem, a resposta pode estar na arte astuta do Piggybacking.

O que é Piggybacking?

O Piggybacking, ou “cavalgar nas costas de alguém”, como a tradução literal sugere, é uma estratégia de marketing na qual uma empresa aproveita o sucesso, a infraestrutura ou os canais de distribuição de outra, mais estabelecida, para levar os seus produtos ou serviços ao mercado. Tal como um viajante astuto que apanha boleia numa estrada movimentada, a empresa “piggybacking” apanha a ‘boleia’ do sucesso da outra empresa.

Não é uma estratégia que envolve armaduras brilhantes ou discursos inflamados. Não, meus caros leitores, é uma estratégia mais discreta. É o camaleão do mundo do marketing – mistura-se, faz o seu trabalho e, quando menos se espera, voilà! O produto está lá, na prateleira, à vista de todos, graças ao seu ‘transportador’ mais estabelecido.

Então, sentem-se, relaxem e preparem-se para mergulhar profundamente no mundo maravilhoso do Piggybacking, onde as pequenas empresas podem cavalgar nas costas de gigantes e onde David pode, finalmente, ter uma hipótese contra Golias.

Implementando a Estratégia de Piggybacking

Está na hora de despir a capa da teoria e envergar o fato da ação. Vamos mergulhar na água misteriosa e, às vezes, turbulenta de como implementar efetivamente a estratégia de Piggybacking.

Encontre o seu “Golias”

A primeira etapa envolve encontrar uma empresa maior e estabelecida que já tenha uma rede de distribuição eficiente e um bom relacionamento com o mercado. Esta não é uma dança de tango qualquer, por isso escolha o seu parceiro sabiamente. Certifique-se de que a empresa escolhida tem uma reputação sólida, pois vai estar a associar a sua marca à deles.

Desenvolva uma proposta de valor

Depois de identificar o seu “Golias”, é preciso desenvolver uma proposta que seja mutualmente benéfica. Por que deveriam eles deixá-lo montar nos seus ombros robustos? Que valor traz? Pode oferecer uma percentagem das vendas ou talvez o seu produto complemente o deles. Seja o que for, assegure-se de que é algo que faz o “Golias” parar e pensar: “Hum, isso parece interessante”.

Se não souber o que é uma proposta de valor recordo que temos um artigo completo sobre isso!

Estabeleça uma parceria

Encha-se de coragem e aborde a empresa, apresentando-lhe a sua proposta. Esta é a parte onde tem que ser tanto diplomata como vendedor. Mostre o seu valor, demonstre como a sua proposta pode beneficiar essa empresa e, acima de tudo, seja honesto e transparente.

Integre-se com cuidado

Uma vez estabelecida a parceria, está na hora de integrar os seus produtos ou serviços na infraestrutura existente. Esta é uma dança delicada, uma que deve ser feita com cuidado para não perturbar as operações existentes.

Monitorize e adapte-se

Finalmente, depois de lançado, monitorize o seu progresso, recolha feedback e esteja preparado para adaptar-se. O Piggybacking não é uma ciência exata, e pode ser necessário ajustar a sua abordagem à medida que avança.

E assim, meus caros leitores, chegamos ao fim da nossa exploração sobre a implementação da estratégia de Piggybacking. Mas lembrem-se, tal como acontece com qualquer estratégia, é preciso paciência, perseverança e, acima de tudo, um bom senso de timing. Portanto, mantenham os olhos no prémio e cavalguem rumo ao sucesso. Boa sorte!

Quem inventou o conceito de Piggybacking?

O conceito de Piggybacking, na sua essência, não é atribuído a um único criador. É mais uma evolução natural do mundo dos negócios e do marketing, onde empresas mais pequenas ou emergentes têm procurado formas de penetrar nos mercados estabelecidos ou de aumentar a sua presença. No entanto, esta estratégia tem sido analisada e aperfeiçoada por muitos académicos e profissionais de marketing ao longo do tempo.

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