Sete Regras de Silicon Valley

Sete regras de Silicon Valley que as nossas startups devem ter em conta

Silicon Valley, nos Estados Unidos, tornou-se mundialmente famoso por reunir condições excepcionais para que novas empresas tecnológicas pudessem nascer e crescer.

Não será fácil reproduzir noutro local do mundo as mesmas características, mas podemos aprender com o seu exemplo a, pelo menos, criar ambientes mais favoráveis ao desenvolvimento de novos negócios.

Conheça as sete regras de Silicon Valley

1. Compreender o Empreendedorismo

Uma cultura empreendedora não nasce da noite para o dia, mas pode ir sendo desenvolvida aos poucos. Os norte-americanos estudam o empreendedorismo e a sua génese. Sem compreender bem o que é o empreendedorismo não conseguimos criar as condições para que ele floresça. É a base do “American Dream“!

2. Procurar Oportunidades

Os empreendedores de Silicon Valley estão, permanentemente, a procurar formas de inovar, de fazer melhor, de encontrar as melhores oportunidades. É um processo contínuo que está no seu ADN. Noutros países, como em Portugal e no Brasil, somos estimulados a copiar, a adaptar e estamos assim condenados a ficar sempre um passo atrás.

»» Leia também: Importância do talento no mundo empresarial

3. Validar as Ideias

Uma ideia não vale nada se não se provar ser útil e vantajosa para o seu público. Existe um trabalho prévio de preparação do projecto de forma a não apostar em ideias que aparentam ser fantásticas mas não têm mercado real.

4. Não fugir de metas claras

Não será necessário estabelecer objectivos a cinco anos mas, pelo menos, um ano de objectivos muito claros e apreendidos pela organização é fundamental. O erro cometido noutros lados é negligenciar a componente estratégica da gestão e ir resolvendo os problemas do dia-a-dia. A focagem no essencial, a definição de prioridades e, toda a organização, conhecer o rumo que o barco está a tentar alcançar é muito importante.

5. Ter Mentores

Não é falta de confiança suportar-se em mentores quando se começa um novo negócio. Pelo contrário. A cultura empresarial dos Estados Unidos estimula muito a relação entre fundadores e mentores. Indivíduos mais experientes, como um ex-chefe ou um antigo professor, cujo conhecimento e experiência poderão acrescentar valor às ideias do promotor, são muito bem-vindos numa startup.

6. Ser Dinâmico

Estar pronto a reagir quando deparado com situações adversas é uma característica essencial num empreendedor, particularmente em negócios tão voláteis com os das novas tecnologias. Os negócios que parecem hoje sustentáveis, amanhã poderão estar completamente obsoletos. Os empresários de Silicon Valley são flexíveis e dinâmicos. Para isso é necessário saber aceitar o “não”, ter capacidade para interagir com as pessoas e criar um ambiente de trabalho onde as ideias novas são sempre bem-vindas.

»» O artigo “Procrastinação ou a arte de adiar tarefas até ao limite” parece-nos interessante para si.

7. Aprender a viver com o fracasso

Nos Estados Unidos, o fracasso de um projeto pode até ser visto com bons olhos, como um sinal de experiência e aprendizagem. Em Portugal, os empreendedores, e a sociedade de uma maneira geral, ainda não convivem bem com isso. Quando erramos, e já nada há a fazer para remediar a situação, não devemos fugir do erro. Devemos incorporá-lo na nossa experiência. Mas para isso há que perceber onde é que erramos e porque é que erramos. Sem essa análise corremos o risco de tropeçar no mesmo erro novamente. E isso já seria estupidez!

Recomendo a leitura do artigo onde explico o que é o intrapreneurismo, um neologismo que entrou no vocabulário da gestão recentmente.

Referências

Este texto foi baseado no artigo “7 regras do Vale do Silício que nossas startups podem copiar” de Priscila Zuini publicado na exame.com.

  • Compreendendo as Imparidades
    Este artigo explica o que são as imparidades e como afetam as contas das empresas, diferença entre imparidade e provisão e cobrança duvidosa.